Os primeiros pensadores a se envolver com questões relacionadas à
psicologia foram os filósofos gregos clássicos, por volta de 200 anos
A.C. Nos séculos seguintes a filosofia ocupou-se dos assuntos "da alma
humana". Apenas com as transformações na racionalidade (a forma de
pensar e representar a realidade) pós iluminismo, a partir da "revolução
científica" dos séculos XVIII e XIX, com a definição de novos campos de
saber, criaram-se condições para o surgimento de uma ciência
psicológica. Outros fatores que contribuíram foram a crescente
preocupação com os enganos da razão (que substitui gradativamente as
crenças religiosas na tentativa de compreensão da realidade) e a
construção da idéia de "indivíduo" (própria às necessidades do
capitalismo que estava se consolidando.
Como marco simbólico, tem-se 1879, ano em que foi criado um laboratório de pesquisas em psicofísica na Alemanha.
No Brasil a psicologia teve dois caminhos de entrada: no início do
século XX pelos cursos de formação de professores e de pedagogia; alguns
anos mais tarde pela "psicologia industrial", como a maior
industrialização dos centros urbanos.
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