segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Id, ego e superego

Em 1923, no livro "O Ego e o Id", Freud expôs uma divisão da mente humana em três partes: 1) o ego que se identifica à nossa consciência; 2) o superego, que seria a nossa consciência moral, ou seja, os princípios sociais e as proibições que nos são inculcadas nos primeiros anos de vida e que nos acompanham de forma inconsciente a vida inteira; 3) o id, isto é, os impulsos múltiplos da libido, dirigidos sempre para o prazer. (Os três termos alemães empregados por Freud, em sua língua materna, eram "Ich", "Es" e "Überich", que se traduzem também por eu, isso e supereu.)A influência que Freud exerceu em várias correntes da ciência, da arte e da filosofia foi enorme. Mas não se deve deixar de dizer que muitos filósofos, psicólogos e psiquiatras fazem sérias objeções ao modo como o pai da psicanálise e seus discípulos apresentam seus conceitos: como realidades absolutas e não como hipóteses ou instrumentos de explicação que podem ser ultrapassados pela evolução científica e, em alguns casos, foram mesmo.A depressão, por exemplo, é um transtorno mental para cujo tratamento a psicanálise pode funcionar somente como co-adjuvante, devido ao caráter bioquímico que está em sua origem. Além disso, em uma de suas últimas obras "O Mal-Estar na Civilização", publicado em 1930, Freud tenta explicar a história da humanidade como a luta entre os instintos de vida (Eros) e os da morte (Tanatos), teoria cujo caráter maniqueísta foi apontado por vários críticos.

Psicanálise: A mente segundo a teoria de Sigmund Freud

Sigmund Freud e a psicanálise se popularizaram de tal forma que suas idéias são, muitas vezes, veiculadas de modo errôneo e distorcido, como tudo que passa por um processo de grande divulgação, em especial numa sociedade de massas como a nossa.
Assim, é preciso, antes de mais nada, esclarecer o significado dessa expressão. O que é psicanálise? Em primeiro lugar, uma teoria que pretende explicar o funcionamento da mente humana. Além disso, a partir dessa explicação, ela se transforma num método de tratamento de diversos transtornos mentais.
São dois os fundamentos da teoria psicanalítica: 1) Os processos psíquicos são em sua imensa maioria inconscientes, a consciência não é mais do que uma fração de nossa vida psíquica total; 2) os processos psíquicos inconscientes são dominados por nossas tendências sexuais.

Como trabalha um Psicólogo Comportamental

O Terapeuta Comportamental ou Psicólogo Comportamental,é um psicólogo com formação fundamentada na Análise do comportamento que aplica os princípios da aprendizagem resultantes dos estudos da Análise Experimental do Comportamento. Possibilita ao seu cliente (ou paciente) de maneira didática, a discriminação dos seus comportamentos disfuncionais  que lhe causam sofrimento e lhe trazem prejuízo à saúde. Com bases na teoria da aprendizagem, desenvolve formas mais adaptativas e positivas de interação a partir do desenvolvimento de novo repertório. O modelo clínico da Terapia Comportamental baseia-se nas propostas do Behaviorismo Radical (radical, de raiz, de origem) de SKINNER, em que  dados obtidos em laboratório são  usados para compreensão  do comportamento humano. Diz que os comportamentos disfuncionais que fazem as pessoas sofrerem são aprendidos, mas que também, elas podem aprender novos comportamentos mais adaptativos. Desenvolve repertórios novos, ensina também identificar o que determinou o aparecimento de tais comportamentos e o quê os mantêm.  A Terapia Comportamental faz uso de algumas técnicas, mas antes e acima de tudo, faz junto com o cliente, uma análise funcional, ou seja, como, quando e onde tais comportamentos ocorrem e que função têm estes  comportamentos para ele. Que valor de sobrevivência determinado comportamento tem para a pessoa. Entende em que contexto está inserido tal comportamento. Leva em conta que a pessoa tem uma historia. Ela está inserida em uma comunidade. É investigado também, como ela interage nesta comunidade. O Psicólogo Comportamental ou Analista de Comportamento tem competência para atuar como clínico (tratando transtornos de ansiedade, como, Pânico e fobias. Transtornos do afeto como depressão,transtorno bipolar, transtornos de personalidade) hospitalar, escolar, organizacional, comunitário,institucional e onde quer que a demanda se apresente.  Atende crianças, adolescentes e adultos.

Prática da psicologia comportamental

A terapia baseada nos conceitos de psicologia comportamental busca identificar quais são os comportamentos limitantes que causam prejuízos emocionais e sociais ao indivíduo. Isso é feito por meio da Análise Experimental do Comportamental. O terapeuta analisa a relação do indivíduo com o ambiente para entender por que e quando essas atitudes se manifestam.
 Para isso, é necessário levantar a história de vida do paciente. Uma vez identificadas e compreendidas as motivações que levam a determinadas posturas, terapeuta e paciente encontrarão novos comportamentos para substitui-las, que proporcionem mudanças significativas na vida da pessoa.
 O grande benefício da psicologia comportamental é tornar conscientes as ações. Quando o paciente compreende os motivos pelos quais têm agido de determinada maneira, deixam de ser escravos de seu comportamento para assumir o poder de escolha. Com isso, a terapia permite desenvolver atitudes mais saudáveis e funcionais, que trarão satisfação e felicidade plenas. Além disso, também desassocia sentimentos desagradáveis de experiências, o que permite melhor desempenho em diversas situações.

A origem do comportamento

Os comportamentos são tentativas de satisfazer as necessidades inconscientes. Mesmo quando são prejudiciais, as pessoas continuam os mantendo como válvula de escape para se proteger, chamar atenção, ser amado, entre outros motivos. Portanto, as nossas atitudes diante do mundo não são aleatórias. Cada uma exerce uma função na nossa vida, mesmo quando são consideradas disfuncionais. A psicologia comportamental investiga quais são os pensamentos, sentimentos, crenças e valores por trás disso.
Para exemplificar como ação e emoção estão ligadas, podemos pensar em uma pessoa que é criticada ao falar em público. Isso provoca uma resposta desagradável no organismo, a qual ficará ligada ao ato. Sempre que o indivíduo precisar se apresentar diante de uma audiência, lembrará desse estímulo repulsivo e não conseguirá se expressar adequadamente. Para voltar a desempenhar bem essa tarefa, será necessário desassociar o evento do pensamento, sentimento e comportamento. 

Desvendando pessoas

Há um forte elo entre a psicologia comportamental e o processo de coaching. As duas abordagens focam na identificação das condutas singulares a fim de melhorar as relações individuais na sociedade. No caso do treinamento, existe um direcionamento para a atuação de funcionários de uma corporação.
Quanto antes for feita a interpretação das características, mais rápidas serão a compreensão e obtenção de resultados. Para as empresas, isso significa investir nos membros da equipe para o alcance do sucesso, o que beneficia a todos.

O uso da teoria nas empresas

Um dos benefícios desse estudo é o aprimoramento das relações interpessoais no ambiente corporativo. Conhecer os processos da mente e as atitudes dos colaboradores possibilita ações mais eficazes no trabalho com grupos heterogêneos, principalmente em momentos de conflito e tomada de decisões.
O coach que entende o que é psicologia comportamental obtém bons resultados, uma vez que o coaching e essa ciência estão ligados diretamente. Com o auxílio da psicologia, o especialista tem à disposição ferramentas para a análise dos sujeitos. Dessa forma, as crenças e os valores do público-alvo podem ser identificados e não representam um mistério na hora de fechar o negócio.
Por meio das diretrizes propostas pelo profissional coach, compreende-se a conduta dos clientes e, assim, é possível atendê-los de forma satisfatória. A metodologia também pode ser aplicada no campo pessoal para o aperfeiçoamento das relações e interações sociais.